Turismo

"Importa virar a página"

Lino Abreu prometeu e cumpriu. E foi colocando questões que o dirigente do CDS-PP falou da Madeira, aliás o único dos congressistas a fazê-lo. Deve a Madeira ter marca própria ou será integrada na promoção global do País? Que tipo de produto deve a Região vender e qual o valor acrescentado que representa para cada mercado? Como travar os decréscimos nas dormidas e receitas? Para quando um plano estratégico para o Turismo? Como comunicar com os operadores na questão do dengue? foram algumas das questões colocadas.

As respostas foram dadas por Duarte Correia que repetiu a tese de que Madeira deve ser sub-marca e, tal como o País, deve evitar alguns erros. Entende que os azares dos últimos anos não explicam tudo. Julga que Madeira se acomodou, copiando o que fazia há 100 anos e não dando a devida atenção à implosão de destinos como Egipto, Turquia, Marrocos e Tunísia. Também lamenta que a relação da Madeira com os operadores tenha sido igual à de Portugal, já que com a mudança de modelo, ficou a sensação que estes não prestavam, um distanciamento que tende mudar de rumo.

Do 38.º Congresso da APAVT, Lino Abreu guarda certezas que gostava de ver aplicadas na Região e que resume à necessidade de “rever e repensar o Turismo”, “inovar e introduzir novas emoções nos produtos”, “acrescentar valor ao que queremos vender nos mercados”, “ter um produto distinto” e “virar a página, como novo ciclo, novas medidas, novas acções e até novos actores políticos”.