Turismo

Orient-Express com quebra de receitas no terceiro trimestre

A Orient-Express, que integra uma propriedade em Portugal, o Reid’s Palace, na Madeira, anunciou hoje os resultados do terceiro trimestre de 2012, revela o portal especializado Publituris.

A receita, excluindo o turismo residencial, foi de 160,4 milhões de dólares (123,8 milhões de euros) no terceiro trimestre de 2012, menos 8% que o período homólogo de 2011. Excluindo os efeitos da quebra da moeda local comparada com o dólar e o fecho temporário do Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, a receita, excluindo o turismo residencial, subiu 1% comparativamente ao terceiro trimestre de 2011.

A receita dos hotéis de propriedade foi de 131,1 milhões de dólares, menos 7% que no período homólogo. A RevPAR dos hotéis propriedade da Orient-Express manteve-se estável na moeda local e caiu 6% em dólares.

A receita proveniente dos Comboios e Cruzeiros foi de 26 milhões de dólares, menos 9% que em igual período do ano passado.

"O EBITDA (resultados antes de impostos), excluindo a receita do turismo residencial, foi de 41.9 milhões, menos 4,5 milhões de dólares. A principal quebra ocorreu no Copacabana Palace, onde o EBTIDA caiu 2,1 milhões de dólares devido ao fecho parcial do hotel para renovação. Destaque ainda para outras descidas como o Hotel Cipriani, em Veneza (caiu 1.6 milhões de dólares). Estas descidas foram compensadas por subidas nos dois hotéis na Sicília, o Hotel das Cataratas, nas Cataratas do Iguaçu, e Charleston Place, na Carolina do Sul", adianta o sítio Publituris.pt.

"Na Europa, a receita do terceiro trimestre dos hotéis propriedade da Orient-Express foi de 83,6 milhões de dólares, menos 6% que em igual período do ano passado. A descida é atribuída, em grande parte, à descida do euro, que perdeu 9% do seu valor comparativamente ao dólar. Excluindo os efeitos da moeda, a receita dos hotéis da cadeia subiu 2.6 milhões de dólares no período em análise, uma subida liderada pelos dois hotéis na Sicília, cujo efeito positivo das remodelações impulsionou o crescimento das unidades, com o RevPAR a subir 19% na moeda local", conclui.