Os agentes de viagens levam do XXXIX Congresso da APAVT e dos Açores alguns ensinamentos. O maior é que "não devem temer o futuro". "Os números recentes do turismo são consistentes e fabricados essencialmente pelos agentes de viagens", referiu o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, na sessão de encerramento da reunião magna.

Também levam regras para um comportamento presente. "Estratégia, permanentemente acompanhada e reajustada porque não ter um direcção não é opção". "Correr riscos" e ser empresário, pois "esperar pelo Estado não é opção". Valorizar recursos humanos e não desistir perante as contrariedades.

E levam ainda uma certeza que só o trabalho conjunto responde às necessidades do turismo nacional, opção que deve sobrepor-se às diferenças que fazem parte da sã concorrência.

Segundo Pedro Costa Ferreira, a região dos Açores foi farol para mudança de rumo e de atitudes. Um destino que julga "moderno" por ter características essenciais à satisfação da procura  actual. E "com futuro" porque se revela sustentável e tem credibilidade. Contudo, importa vencer outros desafios, fazer trabalho sério e apostar em nichos que garantam experiências relacionadas com a natureza.

Um futuro que se joga já em 2014. Os Açores serão destino convidado na próxima Bolsa de Turismo de Lisboa onde vai mostrar a sua sustentatibilidade. Vai ainda organizar várias semanas temáticas, com vantagens nos transportes aéreo e concretizar um plano integrado de transportes. Garantias deixadas pelo secretário regional do Turismo açoriano, Vítor Fraga, no fecho  do congresso.