"O Mar" é o tema central da VII Conferência Anual de Turismo (CAT), iniciativa da Delegação Regional da Madeira da Ordem dos Economistas e que este ano se realiza a 3 de Maio, tendo uma vez mais o Centro de Congressos da Madeira como palco.À semelhança das seis edições anteriores, a conferência contará com a presença de oradores nacionais e internacionais, com reconhecida experiência nas matérias em análise e será estruturada em três painéis. O primeiro abordará a relevância estratégica do Mar; o segundo dará atenção ao contributo das actividades do Mar; o terceiro versa sobre o cluster do Mar. Este evento procurará obter orientações "acerca da importância do Mar para a economia deste arquipélago, nomeadamente para o sector do turismo que representa mais de 25% do seu PIB", revela a organização ao DIÁRIO.O debate coincide com a discussão pública nacional do documento de Estratégia Nacional para o Mar para o horizonte temporal de 2013-2014 e que prevê "uma contribuição directa do sector do mar em 50% para o crescimento da economia nacional, até 2020, o que corresponderá a valores entre 3 a 4% do Produto Interno Bruto português".Para o Governo,  a estratégia nacional para o Mar passa por "transformar o potencial que o mar português é neste momento, numa realidade para o aproveitamento de recursos e para a valorização do ponto de vista económico, social e ambiental, em benefício de todos os portugueses".Mais de 800 participantesNas seis edições anteriores da CAT foram abordados temas como  "A sustentabilidade turística", "O ambiente", "Os transportes aéreos", "O marketing Turístico", "A promoção da Madeira" e "A Cultura". Estas conferências  têm motivado anualmente e em média, a inscrição de mais de 800 pessoas e assumem-se como "o maior fórum de debate e análise de aspectos económicos determinantes para a Região".Em todas as seis conferências realizadas produziram-se as respectivas recomendações e conclusões que foram, sempre, tornadas públicas. Acessíveis no capítulo dos eventos em www.economistasmadeira.org "têm constituído objecto de referência e consideração em variadas circunstâncias e ocasiões" refere a Ordem dos Economistas, organismo que garante que o modelo a adoptar para a VII  CAT vai continuar a privilegia comunicações curtas e muito objectivas.