Turismo

Ministro da Economia reúne-se hoje com associações do turismo

O ministro de Estado e da Economia e a secretária de Estado do Turismo reúnem-se hoje com confederações e associações do turismo para analisarem as consequências do novo coronavírus no setor, disse fonte oficial à Lusa.

De acordo com fonte oficial do Ministério da Economia, a reunião entre o ministro Pedro Siza Vieira e a secretária de Estado Rita Marques foi acordada com a Confederação do Turismo Português (CTP), estrutura que integra várias associações do setor, que estarão presentes no encontro.

A reunião está marcada para as 18:00 no Ministério da Economia, em Lisboa.

O encontro realiza-se cerca de uma semana depois de uma reunião, em 02 de março, no Ministério da Economia entre Siza Vieira e as confederações patronais sobre o impacto do coronavírus, onde esteve também a CTP.

Na segunda-feira, o Governo anunciou na Concertação Social várias medidas de apoio às empresas, entre as quais o adiamento de pagamento de impostos ou a simplificação do regime de 'lay-off' (suspensão temporária do contrato de trabalho) para empresas severamente afetadas pela epidemia do Covid-19.

Em 06 de março, em declarações à Lusa, o presidente da Confederação do Turismo Português (CTP), Francisco Calheiros, apelou à "calma" a propósito do coronavírus, lembrando que o setor costuma ser o "primeiro a entrar em crise e o primeiro a sair".

"O que nós temos dito, e aquilo que refletimos e que passamos aos nossos associados, é que neste momento é preciso ter calma, porque ainda se sabe pouco sobre o vírus. É uma realidade, é mau, as situações têm estado a acontecer", disse Francisco Calheiros, à margem de uma reunião na sede do PSD, em Lisboa, sobre o aeroporto do Montijo.

Entretanto, na sequência do surto de Covid-19, a Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) foi adiada para os dias 27 a 31 de maio, após as entidades públicas de turismo e várias associações do setor terem cancelado a sua participação no evento.

Já a TAP decidiu cancelar mais 2.500 voos nos "próximos meses" para fazer face às "quebras nas reservas" devido ao coronavírus, totalizando assim os 3.500, depois de anunciar 1.000 cancelamentos na semana passada, segundo um comunicado de dia 09.