Turismo

SATA admite "repercussões comerciais" com menos deslocações de turistas

A transportadora aérea açoriana SATA admitiu hoje que a "contenção nas deslocações", devido ao surto de Covid-19, terá "repercussões comerciais" na empresa, mas considerou que ainda é prematuro avançar com números.

"Para já, ainda será prematuro fazer um balanço comercial, considerando que não voamos para zonas que estejam referenciadas como zonas de contágio", indicou à agência Lusa fonte oficial da SATA.

A mesma fonte reconheceu, todavia, que a "contenção nas deslocações" de passageiros "terá repercussões comerciais na atividade" da transportadora.

"Neste momento ainda não nos é possível informar, com detalhe, a este respeito", concretizou a fonte da SATA.

Também por causa dos efeitos causados pelo surto de Covid-19, a TAP abriu um programa de licenças sem vencimento a todos os trabalhadores, por um período mínimo de 30 dias e máximo de 90 dias, que abrange os meses de abril, maio e junho.

Segundo um comunicado enviado na quinta-feira à noite pelos recursos humanos da companhia aérea aos trabalhadores, a que a Lusa teve acesso, o programa voluntário e temporário de licenças sem vencimento tem como objetivo "dimensionar a força de trabalho à atividade operacional atual", que teve uma queda acentuada devido à propagação do novo coronavírus.

A SATA divide o seu ramo em duas empresas: a SATA Air Açores, que opera dentro da região, e a Azores Airlines, que assegura as ligações de e para fora dos Açores.