Turismo

Portugal com 60 novos hotéis em 2019 e mais 180 previstos até 2023

A consultora imobiliária Cushman & Wakefield (C&W) disse hoje que em 2019 abriram 60 novos hotéis em Portugal e que até 2023 estão previstos mais 180.

Em apresentação hoje aos jornalistas do balanço e perspectivas do mercado imobiliário em Portugal, a C&W indicou que no ano passado abriram 60 novos hotéis, num total de 3.700 quartos, mais 17% do que em 2018.

Da totalidade dos novos quartos de 2019, metade (52%) foram em hotéis de cinco estrelas, caso de Savoy Palace (Funchal, Madeira), Pestana Blue Alvor (Portimão, Algarve) e Verde Mar & Spa (Ribeira Grande, Açores).

Já para os próximos três anos, estão previstos 180 novos projetos, no total de 15 mil novos quartos.

Entre os hotéis a nascer estão Eurostars Aliados (Porto), Enotel Madeira Palácio (Funchal) e Moxy Lisbon Oriente (Lisboa).

Segundo a Cushman & Wakefield, o setor hoteleiro estabilizou a sua actividade em 2019, com as dormidas a variarem 0,2% entre Janeiro e Outubro face ao mesmo período de 2018 e os hóspedes a aumentarem 1,9%. Contudo, os proveitos totais aumentaram 4,7%.

A norte-americana Cushman & Wakefield tem atividades em mais de 70 países e cerca de 50 mil trabalhadores. Presta serviços de consultoria sobre imobiliário, incluindo gestão de imóveis.

A empresa não divulga os resultados da operação em Portugal. No terceiro trimestre de 2019, a nível global, a Cushman & Wakefield teve receitas de cerca de 1,9 mil milhões de euros.

Em Portugal, esteve envolvida em algumas das mais importantes transações do mercado imobiliário em 2019, caso de venda de edifícios de escritórios em Lisboa, venda de imóveis do Novo Banco e comercialização de espaços de retalho (como Montijo Retail Park, no Montijo, distrito de Setúbal).

Esteve também envolvida nos arrendamentos à Uber de armazém de 5.000 metros quadrados em Águeda (distrito de Aveiro) ou de um armazém à DHL em Loulé. Ganhou ainda novos mandatos para a gestão de imóveis como Montijo Retail Park, Torre Oriente das Torres Colombo (Lisboa) e dois hotéis Exe (do grupo Hotusa) e ainda para a fiscalização e coordenação do projeto de construção do templo de Lisboa da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (igreja Mormón).