Turismo

BTL já recebeu 121 novas candidaturas para programa de compradores internacionais

A Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) anunciou hoje que o seu programa de 'hosted buyers' (compradores internacionais) conta já com 121 novas candidaturas, mais do que no ano passado, de acordo com um comunicado.

A feira indicou que este ano, "os compradores internacionais estão a submeter as suas candidaturas desde finais de setembro e os inscritos revelam uma procura superior à do ano passado", existindo um número "muito elevado de candidaturas, com cerca de 121 novos 'hosted buyers'", lê-se na mesma nota.

A 32ª edição da BTL terá lugar em Março do próximo ano, entre os dias 11 e 15, na FIL, em Lisboa, e contará "com várias novidades nomeadamente ao nível do programa de 'hosted buyer", revelou a organização do certame.

"Uma das novidades deste programa são as alterações introduzidas no modelo de reuniões dos 'hosted buyers' para 2020. O modelo de participação nas reuniões -- speed 'networking' -, terá um novo formato, concentrando as mesmas num único espaço, onde o 'hosted buyer' está identificado e recebe o 'supplier' [fornecedor], com reuniões cronometradas durante os dois primeiros dias do evento", avançou a BTL.

De acordo com a BTL, que analisou a candidaturas recebidas até ao momento no âmbito deste programa, há uma grande procura de 'hosted buyers' pelo destino Portugal das seguintes origens: EUA, Índia, Rússia, França e Brasil.

"Os segmentos de maior interesse são enoturismo, 'city break' e 'meeting industry' e no que toca às regiões mantém-se o interesse no Porto e Norte, Centro, Lisboa e Algarve, tal como em 2019", informou a organização, no mesmo comunicado.

O objetivo do programa "é apoiar a vinda de compradores internacionais, disponibilizando a participação em reuniões e atividades no mercado nacional", segundo a nota hoje divulgada.

Dália Palma, Gestora da BTL, citada no comunicado, destacou ainda o esforço do certame "na manutenção de mercados como EUA, China, Japão, Canadá", bem como na exploração de novos mercados emergentes "como Israel e outros com origem no continente asiático".