Turismo

Custos com pessoal no alojamento turístico na Madeira aumentaram 1% até Julho

Enquanto os proveitos totais diminuíam 4,4% para 233,8 milhões de euros, cabendo 67,8 milhões aos pagamentos de salários, remunerações adicionais e prestações sociais

O custo com pessoal ao serviço do sector do alojamento turístico (da hotelaria aos outros segmentos) na Madeira aumentou 1% até Julho, face ao mesmo período do ano passado. Um crescimento de custos acumulado desde Janeiro de quase 689 mil euros.

Juntos, os hotéis, hotéis-apartamentos, apartamentos turísticos, aldeamentos turísticos, pousadas, estalagens e pensões (excluindo o alojamento local com menos de 10 camas) na Região Autónoma pagaram entre Janeiro e Julho um total de 67,8 milhões de euros, 10,4 milhões dos quais nesse último mês (+6,3% face a Julho do ano passado).

Num sector que teve proveitos acumulados nestes sete meses de quase 233,8 milhões de euros, registando quebra de 4,4%, o peso do custo com pessoal nas contas destas empresas é de 29%. Em Julho de 2019, as empresas de alojamento turístico tiveram proveitos de 41,7 milhões de euros (-2,5%), sendo que em todos os meses têm registado quebras nos proveitos (Abril com o máximo de -10,8%).

Há um ano, com pouco mais de 244,6 milhões de euros de proveitos acumulados até Julho e um custo com pessoal de mais de 67,1 milhões de euros, o peso das remunerações ascendia a 27,4%. Nos 12 meses, o custo com pessoal ascenderia a 117,5 milhões de euros para um total de 426,7 milhões de euros de proveitos, representanto, por isso, 27,5%, pouco alterando face ao que havia custado a mão de obra até Julho.

Refira-se ainda que as últimas contas (estatísticas oficiais da DREM e do INE) apontam para que no final de 2018 o alojamento turístico na Madeira e Porto Santo (incluindo o alojamento local apenas com 10 ou mais camas, excluindo o grosso desse subsector) dava emprego a 7.127 pessoas.

Segundo as definições oficias, o pessoal ao serviço implica todas as "pessoas que, no período de referência, participaram na actividade da empresa, qualquer que tenha sido a duração dessa participação e independentemente do vínculo que tenham. Inclui as pessoas temporariamente ausentes por um período igual ou inferior a um mês por férias, conflito de trabalho, formação, assim como doença e acidente de trabalho. Inclui também as pessoas com vínculo a outras empresas que trabalham na empresa sendo por esta directamente remuneradas. Exclui os trabalhadores temporariamente ausentes por um período superior a um mês; com vínculo à empresa mas deslocados para outras empresas, sendo nessas directamente remunerados; a trabalhar na empresa e cuja remuneração é suportada por outras empresas e ainda trabalhadores independentes (também designados por 'recibos verdes').

Pegando nos números de 2018, tanto do pessoal ao serviço (7.127) como dos custos com pessoal (117,5 milhões de euros), então temos uma média de custo por trabalhador de 16.495,15 euros/ano, o que dá por mês, contando 13.º e 14.º meses, de 1.178,22 euros por pessoal ao serviço.