Turismo

Agentes de viagens apoiam decisão do Governo sobre serviços mínimos

A Associação das Agências de Viagens (APAVT) congratulou-se hoje com a decisão do Governo sobre a definição dos serviços mínimos relativamente à greve dos motoristas de transporte de matérias perigosas, com início marcado para segunda-feira (12 de agosto).

A APAVT esclarece que "não só aplaude a decisão do Governo relativa à definição dos serviços mínimos, como manifesta a esperança de que esta constitua um padrão de resposta para futuras greves que afetem os portugueses e, sobretudo, a principal atividade económica do país -- o turismo".

A associação do setor refere também que, "sendo certo que entende o inalienável direito à greve, regozija-se e apoia a decisão do Governo relativa à definição dos serviços mínimos entre 50% a 100% no caso da greve dos motoristas de transportes de matérias perigosas, sobretudo pelo facto de, finalmente e ao contrário de anteriores momentos, se sublinhar a importância do turismo".

E prossegue apontando a importância de se "defender os direitos - que devem ser protegidos - dos portugueses que marcaram e pagaram férias".

E, por último, pelo facto de se ter decidido que "o aeroporto é uma infraestrutura cuja atividade não pode ser afetada em nenhuma medida".

A APAVT manifesta ainda "a sua esperança, e mais do que isso, a convicção, de que um padrão de resposta terá sido desenhado para o futuro".

E realça no comunicado que a necessidade de "defender o integral funcionamento do aeroporto, não depende de quem marca a greve, antes decorre, entre outros aspetos, da necessidade de proteger convenientemente os interesses dos portugueses que viajam, em férias ou em trabalho".

A greve prevista para arrancar na segunda-feira, por tempo indeterminado, foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM).

O Governo avançou na quarta-feira com a definição de serviços mínimos entre 50% e 100% para a greve e decretou preventivamente o estado de emergência energética.