Turismo

Receitas do Vila Galé crescem 15% em Portugal para quase 94 milhões

O administrador do Grupo Vila Galé Gonçalo Ribeiro de Almeida disse hoje que a empresa obteve um volume de negócios de 93,6 milhões de euros em Portugal durante 2016, mais 15% que em igual período de 2015.

A operação do Vila Galé em Portugal contempla 20 unidades hoteleiras.

Num encontro com jornalistas em Lisboa, Gonçalo Rebelo de Almeida disse ainda que excluindo o impacto dos hotéis Vila Galé Évora e Vila Galé Douro - que abriram em abril e junho de 2015, respetivamente - as receitas dos restantes hotéis ascenderam a 88,9 milhões de euros, um aumento de 13%.

Tal como nos últimos anos, o principal mercado estrangeiro na operação em Portugal foi o Reino Unido, seguido da Alemanha e de Espanha. No entanto, o responsável frisou que "o mercado interno continua a ser o principal do Vila Galé, representando [no ano passado] 30% em termos de quartos ocupados".

Em 2016, o número de quartos ocupados nos hotéis Vila Galé em Portugal registou um aumento de 9%, atingindo os 939 mil quartos.

Gonçalo Ribeiro de Almeida sublinhou que "continua a haver uma grande sazonalidade [na procura por parte dos turistas]. A procura entre abril e outubro é totalmente diferente da de novembro a março", afirmou.

No entanto, o balanço é positivo. Tanto o administrador, como o presidente do Grupo Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida, disseram, no mesmo encontro, que "tal como aconteceu no Turismo em geral", em termos globais 2016 foi "um ano positivo" para o grupo.

Jorge Rebelo de Almeida destacou como "acontecimento do ano" o lançamento pelo Governo do Programa Revive. "Já falava disto há anos. Acho-o um programa extraordinário", disse o presidente do Grupo Vila Galé, considerando que este não só "melhora a imagem de Portugal" como "vai fomentar mais o negócio" do Turismo em geral.

Já em termos de expetativas para este ano, Gonçalo Ribeiro diz que "a tendência" demonstrada nos primeiros dias do ano é de crescimento.

"As perspetivas são globalmente positivas. Estamos com mais 7% a 8% de reservas do que estávamos há um ano", concluiu.