O grupo Vila Galé vai abrir um novo hotel em Évora, no dia 25 de abril, e prepara também a abertura de uma pequena unidade hoteleira de charme no Douro, até ao início de junho, indicou um administrador, Gonçalo Rebelo de Almeida.

“O Douro era uma das zonas do país em que já estávamos à procura de uma propriedade há algum tempo, há cerca de dois anos”, afirmou à Lusa o mesmo responsável, presente na Bolsa de Turismo de Lisboa.

O negócio de aquisição do novo hotel duriense foi fechado “há meia dúzia de semanas” e envolve um investimento de 2,5 milhões de euros numa unidade hoteleira de 38 quartos, que estava até agora em processo de insolvência, e que vai ser remodelada para reabrir “entre o final de maio e o início de junho”.

“As unidades no Douro são relativamente pequenas, não têm a ver com o nosso tipo de hotéis pois são mais de charme, mas achámos que era uma zona complementar para a oferta que temos no Porto e em Coimbra”, explicou o administrador, acrescentando que o objetivo do grupo é “alargar a presença territorial”.

Quanto ao novo hotel de Évora, que vai ser inaugurado no próximo dia 25 de abril, representa um investimento de 15 milhões de euros e tem 185 quartos. “Já é um hotel com outra dimensão, junto às muralhas da cidade”, descreveu.

Depois da abertura de uma unidade hoteleira no Rio de Janeiro, em dezembro passado, o grupo Vila Galé passou a ter 25 hotéis, aos quais vão acrescer as duas unidades do Douro e de Évora.

O centro de Lisboa, onde o grupo está a estudar a compra de uma unidade, continua também nos planos, tal como o estado de Natal, no Brasil, e a abertura de “um terceiro ou quarto destino internacional”, nomeadamente Cuba e Cabo Verde.

“Este ano podemos concretizar negócio [fora de Portugal e do Brasil], mas será um investimento demorado, porque os casos que estamos a ver são tudo hotéis de raiz e são projetos para estarem concluídos entre o final de 2016 e o início de 2017”, adiantou Gonçalo Rebelo de Almeida.

O mesmo administrador indicou ainda que as receitas dos hotéis no Brasil cresceram 12% em 2014, para cerca de 69 milhões de euros, enquanto em Portugal aumentaram nove por cento, para quase 70 milhões.