Existe um "clima de confiança no setor turístico", estratégico e essencial para o crescimento económico de Portugal, e há "margem para melhorar". Quem o diz é o primeiro-ministro que ontem esteve na conferência "Turismo 2020", realizada após a abertura da Bolsa de Turismo de Lisboa, na Feira Internacional de Lisboa (FIL) .

"À medida que o país vai consolidando o seu crescimento económico, estabilizando as suas finanças públicas, rentabilizando as reformas já realizadas, à medida que cresce a confiança dos portugueses na recuperação nacional e no futuro do país, também iremos investir mais para crescer mais. Estamos, portanto, perante um círculo virtuoso que temos de agarrar com as duas mãos", sustentou.

Segundo Passos Coelho, "esta ambição pressupõe a preservação do valor da estabilidade e da credibilidade externa do país, tal como todos os agentes do setor reconhecem".

"Se tivéssemos vacilado no processo de recuperação económica, estes números que hoje saudamos não teriam sido possíveis", alegou. Passos Coelho referiu que "os valores acumulados de janeiro a dezembro confirmam que 2014 foi o melhor ano para o turismo em Portugal" e elogiou todos os que trabalham nesta área pelo "exemplo extraordinário da capacidade de iniciativa, de inovação".

O primeiro-ministro enalteceu a atuação do Governo neste setor, declarando: "Por um lado, liberalizámos a atividade turística e reduzimos os seus custos de contexto, retirámos burocracia e removemos obstáculos à iniciativa dos nossos agentes. Julgo que os resultados que já alcançámos neste domínio atestam a validade dessas escolhas. Por outro lado, revimos o modelo de promoção externa do destino Portugal".