Turismo

easyJet liga Lisboa a Ponta Delgada a 32,49 euros por viagem

A EasyJet começa a voar entre  Ponta Delgada e Lisboa a 29 de março, com três voos semanais e bilhetes  a partir de 32,49 euros, anunciou hoje o diretor ibérico da companhia aérea  de baixo custo.

"A EasyJet vai começar a voar dia 29 de março num avião A320, inicialmente  com três frequências por semana, terça, quinta e domingo, com uma quarta  frequência a partir de junho e estamos a ver já a partir da temporada de  inverno ver outros destinos", afirmou Javier Gandara, na apresentação, em  Ponta Delgada, da operação da transportadora aérea nos Açores.

O diretor ibérico da EasyJet referiu que os bilhetes serão postos à  venda na página 'online' da companhia aérea a partir desta quarta-feira,  com um preço de 32,49 euros por viagem.

A 31 de outubro, o Instituto Nacional da Aviação Civil (INAC) informou  todas as operadoras aéreas de que o Governo pretendia liberalizar, com efeitos  operacionais no verão IATA 2015, o transporte aéreo entre a ilha Terceira  e o território continental, bem como entre Ponta Delgada (Aeroporto João  Paulo II) e o território continental, ou seja, as rotas Lisboa/Ponta Delgada/Lisboa,  Lisboa/Terceira/Lisboa, Porto/Ponta Delgada/Porto e Porto/Terceira/Porto.

Também a companhia aérea de baixo custo Ryanair anunciou, na passada  sexta-feira, que começa a voar para os Açores a partir de 01 de abril, disponibilizando  viagens entre Ponta Delgada, Lisboa, Porto e Londres, num total de 20 voos  semanais.

Para o secretário açoriano do Turismo e Transportes, Vitor Fraga, a  entrada de novos operadores não diminui a dimensão dos desafios, antes aumenta  a responsabilidade de todos, no sentido de responder com qualidade, inovação,  criatividade e responsabilidade a esse potencial de crescimento da atividade  turística.

O secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações,  Sérgio Monteiro, afirmou que antes da liberalização de duas rotas nos Açores  (S. Miguel e Terceira) havia no arquipélago "uma espécie de barreira invisível  e uma espécie de última barreira onde por razões de natureza social e até  política não tinha sido possível transpor".

Para Sérgio Monteiro, mais que não seja por isso mesmo "já valeu a pena  esse esforço começado em 2012 e continuado até agora".