O sector do "turismo activo" está em crescimento no mundo, razão pela qual nasceu a Grekking, empresa que quer promover este tipo de actividade em Portugal e que procura agora parceiros estrangeiros.

Fusão de Green [verde] e Trekking [caminhada], o nome pretende reflectir o produto: pacotes turísticos com trajetos na natureza, que podem incluir pontos de interesse histórico, atividades como participar em vindimas ou "geocaching", passatempo em que se usam aparelhos de navegação por satélite (GPS) para procurar um objecto escondido.   Depois de sete meses a "desenvolver a marca e a conceptualizar" o negócio, o teste ao mercado está a ser feito no World Travel Market, em Londres, uma das principais feiras de turismo.   "O projecto está estruturado, tem cabeça, corpo e membros, por isso estava na altura de testar o mercado", explicou Nuno Magalhães, um dos responsáveis, à agência Lusa. Para isso, investiram num espaço independente, separado do grupo de 46 empresas que estão no pavilhão do Turismo de Portugal.   "Se não houverem indicadores positivos, será preciso ajustar a estratégia", admitiu.   O investimento foi de cerca de 80 mil euros e o projecto tem três pessoas a trabalhar a tempo inteiro e outras a colaborar, incluindo vários parceiros locais, como restaurantes, hotéis e especialistas em caminhadas nas respectivas regiões do país.   Nuno Magalhães acredita que Portugal tem uma "vantagem competitiva" em relação a outras partes do mundo devido às condições meteorológicas e também à variedade de paisagens em curtas distâncias.