Turismo

Turismo cresce nas Regiões Autónomas espanholas

Entre Janeiro e Setembro deste ano, a receita proveniente do turismo internacional em Espanha, ascendeu os 45 milhões de euros, mais 7,2% em relação ao ano passado. Reino Unido e Alemanha foram os países que mais contribuíram para o crescimento das receitas. Em Setembro, os gastos dos turistas internacionais situaram-se nos 6.242 milhões de euros, o que de traduz num aumento de 13,4% em comparação com o período homólogo. Os valores registados em Setembro devem-se essencialmente ao aumento de 5,1% no número de chegadas e de 7,5% no gasto médio de cada turista.

Segundo os dados disponibilizados pelo Ministério da Indústria, Energia e Turismo espanhol, Reino Unido e Alemanha e França contribuiram em larga escala para o aumento de gastos por turista verificado durante o mês de Setembro. A maior parte dos turistas estrangeiros que visitaram Espanha em Setembro eram provenientes do Reino Unido, sendo que a região das Baleares foi quem mais beneficiou com a escolha dos britânicos. A Alemanha também teve um papel importante no aumento das receitas de Setembro, contribuindo com um gasto de 1.184 milhões de euros.

As regiões autónomas espanholas foram eleitas como destino principal dos turistas estrangeiros de visista a Espanha. Em Setembro deste ano, a região das Baleares registou um crescimento de 18%, e concentrou 26,8% do gasto total feito por turistas estrangeiros, maioritariamente provenientes da Alemanha e do Reino Unido. Também a região da Catalunha registou receitas na ordem dos 1.448 milhões de euros, o que equivale a 23,2% dos gastos totais realizados pelos turistas. As ilhas Canárias verificaram crescimento de receitas na ordem dos 11,7%, tenho arrecadado 793 milhões de euros.

De acordo com os números revelados pelo ministério espanhol, houve um aumento do gasto total dos turistas estrangeiros que, de visita a Espanha, acomodaram-se em hotéis, o que se traduziu numa subida de 16% no sector de alojamento hoteleiro. Os gastos por turista sofreram um aumento de 16,5% em actividades de lazer,verificando-se, em contrapartida, uma queda nos gastos associados a viagens de trabalho.