Turismo

Dormidas na hotelaria com perdas acumuladas de 3,8% até Outubro

Nos 10 meses já contados do turismo regional, registam-se mais de 6,3 milhões de dormidas desde Janeiro

O número de dormidas na hotelaria madeirense ascendeu a 6,313,4 milhões entre Janeiro e Outubro de 2018, o que representa um acumulado de -3,8% comparado com o mesmo período do ano passado (ano de todos os recordes).

Foram hoje divulgados os números do turismo nacional para Outubro e para os 10 meses já contabilizados, através do INE, destacando-se o facto de os estabelecimentos hoteleiros e similares em Portugal terem registado 2 milhões de hóspedes e 5,4 milhões de dormidas no mês em causa, correspondendo a variações de +0,7% e -0,1%, respectivamente (+0,6% e -1,1% em Setembro, pela mesma ordem).

As dormidas de residentes aceleraram e registaram um crescimento de 10,8%, enquanto as dos não residentes diminuíram 3,2% (+8,3% e -4,5% em Setembro, respectivamente), afiança o INE. "Em Outubro, a estada média (2,70 noites) reduziu-se 0,8% (+4,3% nos residentes e -1,2% nos não residentes).

A taxa-líquida de ocupação-cama (53,8%) recuou 0,8 p.p. em Outubro (-1,4 p.p. no mês anterior). Os proveitos totais aceleraram para um crescimento de 2,6% (+1,2 p.p. face ao aumento de Setembro) e atingiram os 332,1 milhões de euros. Os proveitos de aposento cresceram 1,7% (+2,9% em Setembro), correspondendo a 239,8 milhões de euros.

No caso dos estabelecimentos hotelerios da Madeira - o INE contnua a contabilizar apenas o contributo do sector hoteleiros, sem ter em conta os dados do alojamento local e do turismo em espaço rural, por exemplo - em Outubro registaram-se 632,8 mil dormidas, reflectindo por isso uma quebra de 3,6, que está em linha com as perdas acumuladas durante o ano, faltando dois meses para a contabilidade ficar fechada.

As dormidas de residentes cresceram 16,9% na Madeira e no Porto Santo em Outubro, para um total de 71,5 mil, mas no acumulado dos dez meses, com os 706,9 mil até Outubro, registam-se perdas de 1,4%. Já os não residentes, perderam tanto em Outubro (561,3 mil dormidas) para -5,7% como desde Janeiro ascendem a mais de 5,606 milhões (-4,1%).

Já a estada média foi de 4,93 noites (sempre a melhor do país), ligeiramente superior ao do mesmo mês do ano passado (4,86 noites), registando-se assim um aumento de 1,3%, enquanto a taxa líquida de ocupação-cama diminuiu na mesma proporção (-1,5%) dos 68,7% em Outubro de 2017 para 67,3% em Outubro deste ano.

Por fim, os proveitos totais ascenderam em Outubro a 35,1 milhões de euros, menos 600 mil euros (35,1 milhões) que no mesmo mês do ano passado, totalizando uma quebra neste indicador de 1,7%. Destes montantes, os proveitos de aposento registaram quebras de 2,4%, pois se tinham sido há um ano de 23,2 milhões, agora ficaram-se por 22,7 milhões de euros.

Por fim, o rendimento por quarto disponível (RevPAR) caiu de 51,4 euros em Outubro de 2017 para 50,6 euros em Outubro de 2018.