Turismo

Madeira destaca-se na taxa de ocupação por quarto (77%) em Fevereiro

De acordo com os AHP Tourism Monitors, ferramenta exclusiva de recolha de dados da hotelaria nacional, trabalhados mensalmente pela AHP - Associação da Hotelaria de Portugal, o mês de Fevereiro de 2017 foi positivo para as unidades hoteleiras nacionais, com todos os indicadores a registarem os valores mais elevados de sempre do Hotel Monitor. Em Fevereiro de 2008, melhor mês homólogo dos últimos 10 anos, a taxa de ocupação tinha chegado aos 53%, o preço médio por quarto ocupado (ARR) ficou nos 56 euros e o preço médio por quarto disponível (RevPAR) nos 30 euros.Em Fevereiro deste ano, a taxa de ocupação por quarto atingiu os 55%, registando uma subida de 6 pontos percentuais face a 2016, com as unidades de 5 estrelas a reflectirem o maior aumento (7%). Os destinos turísticos que mais se destacaram foram Madeira (77%), Lisboa (65%) e Grande Porto (57%).Em termos de variação, os destinos turísticos com as melhores performances foram Viseu (10%), Porto (8%) e Minho (7%). Registo, também, para a performance negativa dos destinos Oeste (- 7%) e Alentejo (- 3%).No segundo mês do ano, o ARR fixou-se nos 67 euros, representando mais 8%, comparando com o ano anterior. Destaque para o crescimento de 9% nas unidades de três estrelas.O RevPar aumentou 20%, tendo-se fixado nos 37 euros. Lisboa, Madeira e Grande Porto foram os destinos turísticos com RevPar mais elevado, com 54, 46 e 37 euros, respectivamente.Já a receita média por turista registou um crescimento de 15%, face a Fevereiro de 2016, fixando-se nos 114 euros.Por seu lado, a estada média fixou-se nos 2 dias, valor superior em 8% ao período homólogo.Cristina Siza Vieira, presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal, comenta: “Em Fevereiro, as unidades hoteleiras nacionais mantiveram, em quase todos os destinos, um bom ritmo de crescimento. De destacar que este é o melhor Fevereiro de sempre, a nível nacional, desde que a AHP trabalha os dados da hotelaria portuguesa (2004). No entanto, não podemos deixar de registar que dois destinos em Portugal apresentaram resultados negativos: o Oeste, com uma variação de menos 7 p.p. na taxa de ocupação e de menos 21% no RevPar, e o Alentejo, com uma variação na taxa de ocupação de menos 3 p.p. e uma quebra de 3% no RevPar. Já no primeiro mês deste ano o Alentejo tinha sofrido uma quebra importante na taxa de ocupação com reflexos no RevPar. Nestes destinos, apesar da subida do preço médio do quarto vendido, foi a quebra na taxa de ocupação que acarretou impacto direto na descida do RevPar”.